Red Hat melhora a confiança e colaboração no desenvolvimento do supercomputador mais potente do mundo

O Laboratório Nacional Lawrence Livermore precisava de um ambiente de computação de alto desempenho para atender às diversas exigências de segurança nacional de suas equipes multidisciplinares e de seu papel singular na defesa nacional e na segurança global. A solução foi criar o primeiro supercomputador em exaescala da Administração Nacional de Segurança Nuclear (NNSA), o El Capitan.

Quando estiver pronto, o El Capitan terá uma capacidade de processamento de mais de 2 exaflops por segundo (precisão dupla) e será utilizado pelos três principais laboratórios da NNSA: o LLNL, o Laboratório Nacional de Los Alamos e o Laboratório Nacional de Sandia. Além de viabilizar as principais missões de gestão de arsenal do LLNL, ele também contribuirá para pesquisas em áreas estratégicas, como descoberta de materiais, ciência da fusão nuclear e produção avançada. O trabalho realizado no El Capitan e em seu sistema “irmão” não sigiloso, o Tuolumne, também promoverá avanços em áreas como energia limpa, ciência do clima, modelagem sísmica e biologia computacional.

Um dos vários fatores que contribuirão para o sucesso do El Capitan é a escolha do sistema operacional principal. O El Capitan deve ser capaz de gerenciar aplicações baseadas em nuvem, inteligência artificial, machine learning (aprendizado de máquina), sistemas internos e infraestruturas de última geração, tudo isso enquanto cumpre rigorosos critérios de proteção à segurança nacional.

LLNL e Red Hat compartilham uma longa história de colaboração. Ambos compreendem a importância de alinhar as necessidades de segurança e os requisitos das missões do El Capitan e, ao mesmo tempo, garantir a acessibilidade e a sustentabilidade de seu software.

O LLNL também tem uma longa experiência trabalhando com as funcionalidades do Red Hat Enterprise Linux, reconhecendo a contribuição essencial da plataforma empresarial para muitos dos supercomputadores mais potentes do mundo, que inclui vários sistemas de LLNL menores.

Ao selecionar o Red Hat Enterprise Linux para o El Capitan, o LLNL e outros laboratórios garantiram que o novo supercomputador se alinhasse a sistemas e ambientes atuais e futuros, além de assegurar que a solução fornecesse a flexibilidade e a eficiência necessárias para o gerenciamento e a manutenção do sistema.

“Escolhemos a Red Hat por seus processos de lançamento, a atenção aos detalhes e o compromisso com a segurança”, diz Trent D’Hooge, líder adjunto da divisão de operações e líder de software de sistema para o El Capitan. “A Red Hat usa o mesmo código-fonte de ponta a ponta, o que nos permite oferecer suporte aos nossos usuários e depurar problemas com mais rapidez.” 

Ao implantar o Red Hat Enterprise Linux, o LLNL obteve um sistema operacional confiável e altamente versátil, capaz de atender às demandas do El Capitan e do Tuolumne e fornecer uma experiência familiar aos funcionários. “Muitas pessoas acham que é preciso um sistema operacional mais simples do que o usado em computadores tradicionais, mas usar um sistema padrão é mais fácil para os usuários e funciona muito bem”, afirma D’Hooge. “Todos os nossos supercomputadores usam o Red Hat Enterprise Linux.”

“Com os processos da Red Hat, os patches para corrigir problemas de dia zero geralmente podem ser aplicados em um dia. Esses mesmos níveis de segurança também podem ser implementados nos laboratórios irmãos do LLNL.

Ter um sistema operacional confiável significa que os pesquisadores podem acreditar nos resultados das simulações que estão executando”, diz Bronis R. de Supinski, CTO – Livermore Computing, LLNL. “Simulações de clima, terremotos, novas terapias, energia de fusão... a lista é praticamente infinita.”

É um sistema que estimula a cooperação entre os laboratórios da NNSA e que também atrai o interesse de agências externas para compartilhar conhecimento.

“A NASA entrou em contato para saber se também poderiam basear o sistema operacional HPC deles no Red Hat Enterprise Linux que usamos”, conta D’Hooge. “Descobrimos que essa era uma boa parceria e agora colaboramos bastante com a NASA para suprir as necessidades de computação de alto desempenho.”