O que é o kernel Linux?

Copiar URL

O kernel Linux® é o principal componente de um sistema operacional Linux e é a interface central, ou núcleo, entre o hardware de um computador e seus processos. Ele estabelece a comunicação entre ambos, gerenciando recursos com a maior eficiência possível.

"Kernel" em inglês significa "núcleo" ou "grão" e é seguindo essa analogia que ele existe no sistema operacional: o kernel controla todas as principais funções do hardware, seja este um smartphone, um laptop, um servidor ou qualquer outro tipo de computador.

Nove motivos para conhecer o Red Hat Enterprise Linux 9

O kernel tem quatro funções:

  1. Gerenciar memória: ele monitora o volume de memória utilizado para armazenar arquivos, dados, etc. em determinado ambiente.
  2. Gerenciar processos: ele determina quais processos podem usar a unidade central de processamento (CPU), quando podem usar e por quanto tempo.
  3. Drivers de dispositivos: ele atua como intermediário/intérprete entre o hardware e os processos executados.
  4. Chamadas do sistema e segurança: ele recebe solicitações dos processos para a execução de serviços.

O kernel, se implementado corretamente, é imperceptível para o usuário. Ele funciona por conta própria, em um "minimundo" chamado espaço do kernel, onde aloca a memória e monitora onde todas as coisas são armazenadas. O que o usuário vê, por exemplo, os navegadores da web e arquivos, é chamado de espaço do usuário. As aplicações interagem com o kernel por meio de uma interface de chamadas do sistema (SCI).

Pense assim: o kernel é como se fosse o assistente pessoal de um executivo poderoso (o hardware). É trabalho do assistente transmitir ao executivo as mensagens e solicitações (processos) dos funcionários e do público (usuários), lembrar o que está armazenado e onde (memória) e determinar quem pode ter acesso ao executivo, em que horário e por quanto tempo.

Experimente o Red Hat Enterprise Linux

Ebook: Inovação e eficiência operacional com o Linux

Recursos da Red Hat

Para contextualizar melhor o local do kernel, imagine que a máquina Linux seja formada por três camadas:

  1. Hardware: é a máquina física, a base do sistema composta de memória (RAM) e unidade central de processamento (CPU), além de alguns dispositivos de entrada e saída (E/S), como disco de armazenamento, componentes de rede e placa gráfica. A CPU executa os cálculos e faz leituras/gravações na memória.
  2. Kernel do Linux: é o núcleo do sistema operacional (está bem no meio). Trata-se do software que reside na memória e instrui a CPU sobre o que fazer.
  3. Processos do usuário: são os programas em execução gerenciados pelo kernel. O conjunto de processos do usuário formam o espaço do usuário. Os processos do usuários também são chamados apenas de processos. Além disso, o kernel estabelece a comunicação entre esses processos e os servidores, o que é conhecido como comunicação entre processos (IPC).

O código é executado pelo sistema nas CPUs em dois modos distintos: modo kernel ou modo de usuário. Quando executado no modo kernel, o código tem acesso irrestrito ao hardware. Já no modo de usuário, o acesso fica restrito à CPU e à memória na SCI. Há uma separação semelhante na memória: espaço do kernel e espaço do usuário. Esses dois detalhes formam a base de algumas operações complicadas, como a separação de privilégios para fins de segurança, criação de containers e uso de máquinas virtuais.

Isso também significa que se um processo falhar no modo do usuário, o dano será limitado e poderá ser recuperado pelo kernel. No entanto, como ele tem acesso à memória e ao processador, uma falha de processo do kernel pode travar o sistema inteiro. Mas, por haver medidas de segurança a postos e permissões necessárias para ultrapassar certos limites, as falhas nos processos do usuário normalmente não causam grandes problemas.
Além disso, como o kernel do Linux pode continuar funcionando durante a aplicação de live patching, não há downtime enquanto os patches são aplicados para correções de segurança.

Vantagens do Red Hat Enterprise Linux para uso em produção

Maximize seu ambiente operacional Linux

O Linux é a base de todas as soluções desenvolvidas pela Red Hat. Somos a segunda empresa que mais colabora para o desenvolvimento do kernel do Linux. Contribuímos há 25 anos com nossa experiência especializada e uma grande comunidade de parceiros, clientes e especialistas de todas as áreas. Temos uma parceria longa e duradoura com a Linux.org, com histórico e nível de experiência difíceis de superar.

O kernel do Linux é open source, e isso é inerente aos valores da Red Hat. Saiba por que nossa empresa nasceu e cresceu tendo como alicerce a convicção de que o Red Hat® Enterprise Linux é a melhor opção.

Faça a avaliação de planejamento de infraestrutura Linux

Veja como clientes da Red Hat geram trilhões de dólares em receita com o Red Hat Enterprise Linux

Hub

Blog da Red Hat

Tudo relacionado à Red Hat: soluções, treinamentos e certificações Red Hat, casos de sucesso de clientes, novidades dos nossos parceiros e notícias sobre projetos das comunidades open source.

Teste as soluções da Red Hat

Você sabia que a Red Hat oferece versões de teste gratuitas de suas soluções? Aproveite e obtenha experiência prática, prepare-se para uma certificação da Red Hat ou avalie na prática se a solução é adequada para ao caso de uso.

Leia mais

Linux para cloud computing

O Linux é ideal para ambientes de nuvem. Ele permite que você escolha as tecnologias necessárias, oferece consistência em toda a infraestrutura, reduz a complexidade e muito mais.

Por que escolher o Linux da Red Hat?

As cargas de trabalho precisam ser escaláveis e portáteis entre ambientes. O Red Hat Enterprise Linux é a base consistente e estável para implantações em nuvem híbrida.

Convert2RHEL: migre do CentOS Linux e Oracle Linux para o RHEL

Convert2RHEL é um utilitário de linha de comando para migrar facilmente do CentOS Linux® e do Oracle Linux para o Red Hat® Enterprise Linux.

Linux: leitura recomendada

Artigos relacionados