Visão geral
Um arquivo de configuração é um código no seu computador que seleciona diversas funcionalidades e definições. Ele determina os parâmetros, as preferências e as demais opções nos vários cenários do seu ambiente de TI. Com arquivos de configuração, um operador consegue simplificar e escolher preferências específicas em uma determinada experiência de usuário, mesmo com a complexidade e os sistemas operacionais que os dispositivos digitais podem conter.
Neste artigo, perguntamos (e respondemos): o que são os arquivos de configuração? Quais são suas funcionalidades? Que benefícios eles oferecem nos ambientes Linux®?
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Tudo sobre arquivos de configuração
Um arquivo de configuração pode ser chamado de várias formas, principalmente pelo nome ou extensão do arquivo, como conf., cfg., cf. etc. Mas sua função pode variar ainda mais que seu nome. Seu próprio computador pessoal tem milhares de arquivos de configuração diferentes em operação. Na sua forma mais básica, os arquivos de configuração são como uma interface de usuário. Em vez de clicar em botões para executar determinadas ações, você edita texto.
Basta pensar em um arquivo de configuração como uma ferramenta avançada de personalização. Com esses arquivos, um operador determina os caminhos de armazenamento, seleciona quais plug-ins serão usados ou não e até mesmo decide quais cores e imagens são permitidas em planos de fundo e interfaces. Eles são suas opções de configuração, que podem ser simples ou específicas. Por variarem, as opções devem ser usadas deliberadamente.
Os arquivos de configuração armazenam dados que permitem que os usuários interajam com as aplicações de maneira específica e intencional. Por exemplo, imagine que você esteja tentando configurar um servidor SQL (linguagem de consulta estruturada): é possível usar um arquivo de configuração para determinar quais endereços IP poderão acessar o banco de dados.
Os arquivos de configuração são como uma ponte entre o usuário e um programa ou aspecto do sistema operacional. Com eles, você ganha acesso a uma parte do software e consegue observar o que acontece nos bastidores.
Como gerenciar arquivos de configuração
Felizmente, os arquivos de configuração são tão funcionais quanto flexíveis. É possível usar diversas ferramentas para gerenciá-los, seja para editar, alterar ou até mesmo criar um novo arquivo de configuração do zero.
Antes de começar a trabalhar com esses arquivos, você precisa identificar seu formato: YAML, INI, JSON, XML, TOML etc. Como cada formato funciona de maneira um pouco diferente, é importante estar atento a suas particularidades e permissões. Por exemplo, ao trabalhar com JavaScript, muitos programadores preferem gravar esses arquivos em JSON.
Os arquivos de configuração usam formatos de texto simples, podendo ser editados manualmente em um editor de texto. Em certos casos, algumas aplicações permitem que o usuário modifique o arquivo com interfaces gráficas.
No caso das alterações, você precisa estabelecer um sistema que aceite a inclusão de comentários para comunicar as mudanças em cada arquivo de configuração. Assim, você pode monitorar a atividade e as alterações dos arquivos continuamente. É essencial que as outras pessoas consigam entender seus comentários. Outro aspecto fundamental dos arquivos de configuração é o controle de versão. Esse recurso oferece ao usuário a capacidade de reversão para lidar com diversas mudanças, como caminhos de armazenamento, portas e time-outs. Outro recurso útil são os modelos, que você pode usar ao fazer determinadas alterações ao longo do tempo.
A realização de testes é essencial na hora de criar um arquivo de configuração e alterar sua funcionalidade. Você precisa considerar as etapas de teste e lançamento como fundamentais para alcançar a função e os resultados desejados.
Recursos da Red Hat
O que é uma API de configuração?
Uma API (interface de programação de aplicações) atua como uma interface de software intermediária entre duas tecnologias diferentes. Uma API de configuração é um ponto comum para armazenar e processar dados entre interfaces. Esse formato de arquivo de configuração vai desde o nível básico até o mais complexo. Para armazenar dados corretamente de forma que ocorra a comunicação desejada entre interfaces, você precisa entender a função da sua API específica.
Por que os arquivos de configuração são importantes?
Os arquivos de configuração são essenciais para o funcionamento do seu computador. Mesmo que tenham estruturas muito elementares, eles simplificam interfaces extremamente complexas. Talvez um arquivo de configuração pareça não fazer muita diferença, mas quando você entende que ele determina milhares de funcionalidades no seu dispositivo, logo percebe o quanto ele é necessário. Você pode não notar se um arquivo de configuração secundário falhar. No entanto, se todos pararem de funcionar, suas aplicações vão se comportar de maneira muito diferente, e algumas dificuldades técnicas graves poderão surgir.
Uma das principais vantagens é a reprodutibilidade. Isso facilita a solução de problemas quando apenas um arquivo controla um sistema. Quando você quiser migrar para um sistema diferente, basta transferir uma cópia dos arquivos de configuração para replicar suas definições.
Por que acompanhar os arquivos de configuração?
Os arquivos de configuração servem para simplificar sistemas complexos. Com eles, é possível organizar, gerenciar e personalizar as aplicações para que elas se comuniquem com o sistema operacional. Os operadores podem usar esses arquivos para controlar sistemas vastos e complicados que determinam as funções do dispositivo. Sem os arquivos de configuração, seu sistema operacional ficaria incompleto, e sua experiência com a tecnologia seria muito diferente.
O que acontece quando você não gerencia arquivos de configuração
Gerenciar arquivos de configuração pode ser intimidante, mas ainda pior é corrigir um erro causado por mau gerenciamento. É essencial gerenciar os arquivos de configuração corretamente para que eles sejam executados perfeitamente. Esse é um dos principais motivos por que é tão importante monitorar as alterações em cada arquivo de configuração. As mudanças poderão servir de referência para ajustes de inconsistências ou desenvolvimentos futuros. Contar com o arquivo de configuração correto no começo do processo ajuda muito, mas o gerenciamento contínuo é o segredo para executar aplicações com eficiência.
Um dos maiores desafios é conhecer as opções disponíveis. Nem sempre o usuário consegue compreender por completo a flexibilidade e as opções de um arquivo de configuração. Enquanto uma interface gráfica traz um número limitado de botões, os arquivos de configuração não deixam totalmente claras todas opções que seu código disponibiliza. Por exemplo, talvez você encontre as opções "sim" e "não", mas pode haver outras que não estão visíveis. Em um primeiro momento, pode não ser fácil entender todo o escopo. Quanto mais você gerenciar os arquivos de configuração e interagir com eles, melhor conhecerá suas opções.
O pior que pode acontecer é os arquivos se corromperem. Se você não souber as configurações de cor, o que resta é consultar a documentação da solução e aplicar a tática de tentativa e erro para recuperar o que perdeu. Se os arquivos de configuração forem totalmente removidos e você não tiver feito backup, o computador não funcionará mais. Por isso, é tão importante salvar os arquivos de configuração em um backups antes de fazer alterações.
Como gerenciar arquivos de configuração com o Linux
Os arquivos de configuração compõe uma parte considerável dos sistemas operacionais Linux. Há inúmeros desses arquivos para cada distribuição Linux. Mesmo que cada um deles funcione de maneira diferente, todos permitem que você personalize seu computador. No Linux, os usuários contam com arquivos legíveis para mudar as configurações.
Como a Red Hat gerencia arquivos de configuração com o Linux
O gerenciamento do OpenShift acontece com arquivos de configuração YAML. Eles funcionam como uma interface para o Linux, o Kubernetes e outros sistemas.
Basta pensar nas tabulações e nas vírgulas como uma linguagem. Com diferentes combinações desses símbolos, você define como os arquivos serão e pode usá-los para manipular o sistema. Para fazer configurações com o arquivo YAML, você vai precisar usar uma combinação de termos que desbloquearão as alterações no sistema. É importante saber qual “vocabulário” usar. Ao contrário da linguagem humana, em que usamos diversas palavras para nos fazer entender, o computador precisa de uma combinação específica de símbolos para compreender os arquivos de configuração.
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