Visão geral
O Java™ continua reinando entre as linguagens de programação mais populares entre os desenvolvedores, mas ele tem algumas desvantagens quando consideramos containers e o Kubernetes. Com o Quarkus, mais de 7 milhões de desenvolvedores Java têm a chance de continuar criando aplicações com os frameworks que já conhecem.
Por que usar o Quarkus no Red Hat OpenShift?
As aplicações Quarkus são desenvolvidas para serem executadas em containers, e o Red Hat OpenShift conta com a integração nativa do Quarkus para facilitar ainda mais a implantação. O Quarkus no Red Hat OpenShift oferece ferramentas conhecidas dos desenvolvedores, desenvolvimento remoto em clusters com o uso de IDEs como o Red Hat CodeReady Workspaces, integração com configuração gerenciada, implantação de cargas de trabalho serverless e gerenciamento d armazenamento das aplicações.
Além disso, o Quarkus oferece integração com a API do Kubernetes, incluindo um cliente de API genérico e a configurações dinâmicas de aplicação com o uso do Kubernetes ConfigMaps. A subscrição e o suporte da Red Hat para o Quarkus estão incluídos na compra do Red Hat OpenShift.
Recursos da Red Hat
Quarkus e a produtividade do desenvolvedor
O Quarkus foi pensado para os desenvolvedores. Quando o desenvolvedor é produtivo, as empresas podem responder com mais eficiência às condições do mercado, desenvolvendo e a implantando novas aplicações rapidamente. O Quarkus ajuda a melhorar a produtividade do desenvolvedor com funcionalidades como código em tempo real para desenvolvimento rápido de loop interno, integração com IDEs como Red Hat CodeReady Workspaces e APIs que vão além dos padrões Java tradicionais. Com o Quarkus, os desenvolvedores podem usar um mix de padrões como MicroProfile, APIs do framework Spring e outros frameworks populares, ao meso tempo que aproveitam a eficiência do Quarkus no Kubernetes.
Como posso levar as aplicações do Spring Boot para o Quarkus?
Levar aplicações do Spring Boot para o Quarkus e o Red Hat OpenShift é possível e mais fácil do que você pensa. O kit de ferramentas de migração para aplicações (MTA) pode analisar o código-fonte e os binários de seu portfólio de aplicações Java, cobrindo um grande conjunto de caminhos de transformação (Java EE, JDKs, Linux, containers, Quarkus, entre outros) e agilizando o processo de migração.
Um vasto material de suporte do Spring Boot para o Quarkus está disponível no MTA versão 5.1.
O que é Quarkus?
Quarkus é um framework para criar aplicações Java nativas em Kubernetes executadas em máquinas virtuais Java (JVMs) tradicionais ou como executáveis compilados nativamente. O Quarkus minimiza o tempo de inicialização e o uso de memória. Ele também se integra a frameworks Java existentes e ferramentas de desenvolvedor para acelerar o desenvolvimento e implantação das aplicações. O Quarkus pode ajudar sua empresa a executar aplicações Java compatíveis com serverless, microsserviços, containers, Kubernetes ou outros tipos de aplicações na nuvem híbrida.
CONCEITOS DO QUARKUS
O Quarkus foi desenvolvido para produzir aplicações compactas e eficientes para ambientes de execução tradicionais da máquina virtual Java (JVM), como OpenJDK. Ele tem a capacidade de produzir binários executáveis nativos, para uma maior otimização. O segredo, no entanto, é fazer o máximo de trabalho prévio possível durante a fase de compilação, o que acontece apenas uma vez durante a vida útil de uma aplicação. Durante essa fase, o Quarkus primeiro compila a aplicação em bytecode Java tradicional, carrega e analisa a configuração, processa anotações, cria metamodelos de framework e conecta tudo em uma aplicação Java executável tradicional (um arquivo JAR). No ambiente de execução (quando a aplicação é inicializada), nenhuma memória, CPU ou tempo são necessários para essas etapas, o que reduz substancialmente o tempo de inicialização.
COMPILAÇÃO NATIVA
As aplicações Quarkus podem ser compiladas em um executável nativo, para maior eficiência. Usando Mandrel (uma distribuição downstream de GraalVM), a aplicação é analisada até encontrar um "código morto" (caminhos de código que nunca são acessados em ambiente de execução) e eliminá-lo do executável da aplicação. Isso resulta em aplicações executáveis pequenas e leves, que iniciam em décimos de milissegundos e exigem décimos de megabytes de memória no ambiente de execução.
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